sexta-feira, 6 de abril de 2012

História oral, até onde verdade?


       A  subjetividade individual na construção do conhecimento histórico é limitada. Pois essa individualidade compõe uma verdade parcial e relativa. Por isso, a subjetividade deve superar o campo individual rumo ao processo de subjetividade social. Buscar aspectos de fatores condicionantes como cultura, classe social, categorias de idioma, meio em que vive para construir conhecimento histórico. No momento em que se passa a usar a subjetividade a seu próprio favor conscientemente, ou mesmo inconsciente, é um efeito negativo. Pode se resumir a uma pilantragem, golpe ou enganação,
       No entanto, o conhecimento histórico da subjetividade social aceito como infinito pela formulação de verdades mais completas e amplas superando as verdades relativas e alcançando um conhecimento integral. Um conhecimento que induz a verdade.
      O historiador, mesmo reconhecendo uma parcela de subjetividade, não pode se considerar refém dela. Assim sendo, pode-se valer de alguns mecanismos para identificar seus efeitos negativos e controlar sua medida. Uma destas ferramentas é a auto-reflexão que permite ao historiador, após um exame interno minucioso, o reconhecimento de diversos condicionantes que possui. Uma metodologia que permita analisar o objeto por diversos ângulos, procurando mostrar todas as faces do objeto estudado. E por fim a intersubjetividade que constrói uma ponte entre os diversos conhecimentos acumulados. Desta forma, valendo-se destes artifícios, é possível possuir maior domínio do aspecto subjetivo, propiciando um conhecimento sincero, com tendência a objetividade. Que no mínimo seja crítico, rigoroso, analítico, explicativo, justificador e indutivo.
Lenda ou História? O investigador aqui será o historiador. Se o Investigador/Historiador deixar suas paixoes, convicções, emoções servirem como redeas para uma  investigação, possivelmente ela estaria fadada ao fracasso. Vemos profissionais da area de historia puxando sardinha para o lado que o convem. Pois a história é assim formada de muitas verdades, cabe a nós nos munirmos de boas verdades justificadas. É facil fazer uma história tendenciosa, dificil é ser objetivo. Facil ver o capitão nascimento falar do bope ou papa falando da igreja católica. Ou o extremo oposto,  o imaginario social dos militares para com os comunistas. Tidos como demonios comedores de crianças.

1. Objetividade
Objetivo (objetividade): Objetividade remete ao objeto de conhecimento, aquilo que o sujeito se dirige para conhecer. Objetividade é a capacidade de dar ao conhecimento, a relação do sujeito/objeto valor cognitivo (conhecimento) universal. . É aquilo que é entendido por todos. É algo, isento de parcialidade e isento de emotividade, afetividade. A busca da construção de um conhecimento verificável. Implica na leitura crítica de suas fontes por mais subjetivo-objetivas que sejam. Num esquema de leis gerais e universais.
2. Subjetividade
Subjetivo (subjetividade): Diz respeito ao sujeito. É o que cada um pode entender de uma maneira própria. Não possui valor universal, é algo concebido parcialmente. Conhecimento vulgar. O sujeito pode até ser ativo, mas estará condicionado a sujeições que podem confinar o seu “modo de pensar” (formação, cultura, religião, posição política, emoções, língua...) que fazem de seu ponto de vista algo mais que não a pura subjetividade.

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