O Império Bizantino
Bασιλεία Ῥωμαίων
Basiléia “Romaion”
Gabriel Chaves Amorim
Capital: Constantinopla Κωνσταντινούπολις, Konstantinoúpolis, "cidadede Constantino".
Língua: Latimaté o século VII, depois disso adota-se o Grego como língua oficial.
Política: Monarquiahereditária, teocrática e cesaropapista.
Comércio: Eraa principal fonte de renda do império. O estado controlava a qualidade e aquantidade das mercadorias. Para ter um padrão de qualidade. Dentre os produtosestavam: Perfumes, Seda, Porcelana e peças de vidro. E outros setores como opesqueiro, a metalurgia, armamentos e tecelagem. Ao mover o império para oEstreito de Bósforo e mar Egeu. Constantino conseguiu ligar “geograficamente” aBasiléia Romaion tanto com o Oriente, seus vizinhos mais influentes erentáveis. Quanto o ocidente que começava sua expansão. Constantinopla era umcentro que fervilhavam misturas.
Sociedade: Umasociedade rígida, aristocrata e hierarquizada. A Elite era composta basicamente por grandes comerciantes, donos demanufaturas, banqueiros e funcionários destacados. A classe média era constituída por artesãos ecomerciantes que estavam acima dos empregados servis e escravos.
Cultura: A cultura Romaion é totalmente ligada a religião oficial eobrigatória do estado que é o Cristianismo. Sua influencia é presente em todos níveis sociais. Ortodoxia: Monofisismo; Jesus era único, nãohá tri unidade (pai, filho e espírito santo). Iconoclastia; Condena aadoração de imagens. Movimento que acabou levando a Cisma da IgrejaOcidental/Oriental em 1054.Diplomacia Romaion;Depois da queda do Império Romano havia um desafio, manterem as fronteirassolidas. Isso se consegue com um bom relacionamento com os vizinhos defronteiras. A diplomacia de forma figurativa pode ser afirmada como: O uso daartimanha, delicadeza (bons modos), astucia ou malandragem. Para tratar com opróximo em qualquer transação. Romaion era dotada de uma diplomacia estatalativa. Quando os países vizinhos começaram a formalizar o surgimento de seusestados. Seguiram o modelo de Romaion. Os Bizantinos atraiam os vizinhos comsuas políticas diplomáticas, por meio de tratados, alem de inúmeras práticasdiplomáticas. Como as casas de embaixadas nas capitais. A Igreja Ortodoxa tinhafunção também de diplomacia ao expandir a anunciação do evangelho e por si ocristianismo. Com essadiplomacia de traços Orientais a Basiléia teve forças para se manter como ponto de ligação entre o Oriente eOcidente.
Igreja de Santa Sophia. Istambul-Turquia
Localização Tempo espaço.
- ProtoBizantino (Sec. IV – VI)
- RetiradaDe Bizâncio (610-842)
- Apogeu(842-1056)
- Degringola o Imperio (1056-1261)
- ALenta queda Bizantina (1261-1453)
O Ocidente sofria com diversos tipos de invasões.Desde Bandos liderados por chefes insubmissos até fortes monarquias Gôdas como descreve o historiador JackesHer.
OBasileus oriental não sente com tanta intensidade a invasão Barbara. Aocontrário gozava de uma diplomacia plena com os bárbaros. Havia EmConstantinopla o centro de assuntos bárbaros. Que tratava da burocratização detemas com os bárbaros.
CONCEITOS QUE DEVEMOS SABER!
Cesaropapismo
O Império Bizantino era regido por umHomem. Esse mesmo homem detinha o poder Legislativo e Eclesiástico. Além deexercer a função de Basileu (rei de Constantinopla), tinha em suas mãos o podergerado nos concílios. Esses patriarcas nomeavam, titulavam e julgavam os casoseclesiásticos. O Basileus, Caso julgasse necessário (ou quisesse), poderiadepor ou excomungar um funcionário de cargos eclesiásticos. Tinha o poder deaprovar medidas. A mais conhecida delas foi quando o Césaropapa Leão IIIproibiu o culto às imagens. O que gerourevolta dos que cultuavam as imagens. E dos monges que as fabricavam.
ICONOCLASTIA E ICONOFILIA. “. ..Muitos chefes e soldados caluniaram o culto dos ícones, e comandaram várias execuções, e brutais torturas. Ele obrigou todos em seu reino a jurarem não cultuar ícones, e Constantino fez até o patriarca (...), subir ao púlpito, e (...) jurar que ele não acredita nos devotos dos santos ícones. Ele convenceu-o junto com outros monges, que [comemoravam] comendo carne e estando presente na mesa real com canções e danças. ” | |
— Narração de incidente iconoclasta segundo a tradição popular Cronograma de Feofana (766 anos), |
Iconoclasta(quebrador de imagens) e Iconófilo (venerador,adorador).
Éum conceito difícil de ser definido com segurança. Pois o ponto de vista podeinfluenciar na formação do conceito. Para os ocidentais o iconoclasma foi umabatalha vencida. Para os orientais era uma questão de principio de fé apoiadano Cânone.
RelaçãoIconoclasta e diplomacia.
Porser monoteísta, era fácil para um mulçumano cortar ligações (comerciais sociaise diplomáticas). Acusando o iconofilo com quem mantém essas relações deadorador de ídolos, idolatra.
Constantinoplaera conhecida pela diplomacia. E se dava muito bem com seus vizinhos do Islam.
Logopré-julgo que: O Islam é uma crença monoteísta de forte influencia. Sua base éo Pentateuco. A mesma base que a religião de Constantinopla. O Basileus já nãoolhava tanto para o Ocidente.
Apercepção oriental (percepção que é dura e sem muita redundância) entendeu a veneraçãoa essas imagens como Adoração.
Creioque não só motivos religiosos, mas motivados por uma questãopolítica/diplomática. Esses Iconoclastas que perseguiam a veneração me levam atalk pergunta: Poderiam estar agradando culturas monoteístas alheias como oIslam? Realmente,é difícil entender o motivo pelo qual osDez mandamentos. Em especial o 1º, traz uma nota de rodapé. Explicando autilidade das imagens. Fato é que as imagens continuaram a ser adora... Digo,veneradas. E a iconoclastia se tornou um movimento HEREGE, reprimido pelos imperadoresque eram a favor da veneração.
Monofisismo
[3] “Derivadosde monos, "único", e Physis, "natureza", Monofisismo é adoutrina que afirma que o Cristo encarnado tinha apenas um único e naturezadivina, folheados de carne humana.”
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Considerações.
Material construído a partir dasaulas do Professor Luis Fernando. Materiais cedidos pelo professor de Historia Medieval Oriental. No cursode Licenciatura/História. Esse Material está sujeito a alteração e atualização.Assim como meu conhecimento sobre o assunto.
Material de orientação Didática.
Referencias:
ALVAREZ PALENZUELA-Historia Universal de La edad media. Ed. Ariel
JACQUES HEERS – Historia Medieval
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